Planejamento Familiar e Direito à Saúde

O sonho de ter um filho não pode ser barrado por uma cláusula contratual. A infertilidade é uma doença e o tratamento é um direito.

Planos de saúde negam sistematicamente a Fertilização In Vitro (FIV) alegando exclusão do Rol da ANS. Porém, a Lei 9.656/98 garante o planejamento familiar. Através da justiça, obrigamos a operadora a custear o tratamento completo, medicação e exames.

Conseguir Cobertura da FIV

A medicina avança, mas o plano de saúde ficou no passado.

O Sonho e a Dor

Você e seu parceiro(a) sonham com a maternidade/paternidade. Tentaram naturalmente, fizeram exames e receberam o diagnóstico de infertilidade. A medicina oferece a solução: Reprodução Assistida. A esperança renasce.

O Balde de Água Fria

Mas o custo particular é proibitivo (medicamentos, laboratório, captação). Ao acionar o plano de saúde que você paga há anos, a resposta é um "não" seco. Dizem que não cobrem inseminação artificial ou FIV.

A Virada Jurídica

A infertilidade é classificada pela OMS como doença (CID). A Lei dos Planos de Saúde obriga a cobertura do planejamento familiar. A negativa é abusiva. Temos a solução legal.

Com uma ação judicial bem fundamentada, buscamos a condenação do plano a pagar todo o ciclo de FIV, devolvendo a chance de realizar o sonho da sua família.

Plano de saúde cobre FIV?

Como funciona o processo

PASSO 1

Relatório de Infertilidade

O médico deve atestar a dificuldade de concepção natural (endometriose, baixa contagem, obstrução tubária) e indicar a FIV como tratamento de saúde.

PASSO 2

Ação de Obrigação de Fazer

Ingressamos na justiça com base na Lei 9.656/98 e na Constituição Federal (Direito ao Planejamento Familiar).

PASSO 3

Cobertura do Ciclo

A decisão judicial visa obrigar o custeio da estimulação ovariana, coleta, fertilização em laboratório e transferência do embrião.

Tratamentos que buscamos na justiça:

Fertilização In Vitro (FIV)

Técnica de alta complexidade onde a fecundação ocorre em laboratório. O plano deve cobrir todas as etapas laboratoriais e hospitalares.

Congelamento de Óvulos

Preservação da fertilidade para pacientes oncológicas (antes da quimioterapia) ou com risco de infertilidade precoce.

Inseminação Artificial

Técnica de baixa complexidade. Embora a ANS exclua, tribunais têm entendido como obrigatório dentro do planejamento familiar.

Custeio de Medicamentos

As gonadotrofinas e hormônios usados na estimulação são caríssimos. O plano deve fornecer a medicação integralmente.

Dr. Carlos Fernando Lopes de Oliveira
Especialista em Direito à Saúde

Dr. Carlos Fernando Lopes de Oliveira

OAB/SP 524.997 | OAB/PE 24.469

Mestre em Ciências Jurídicas (UFPB), Especialista em Gestão Empresarial (CEDEPE), Bacharel em Direito (FIR) e Ex-Professor Universitário (UFPB, FIR, AESO).

Como especialista em Direito à Saúde, o Dr. Carlos defende que a infertilidade deve ser tratada com a mesma seriedade de qualquer outra doença. Sua atuação visa derrubar as cláusulas abusivas que impedem o planejamento familiar.

"Gerar uma vida é um direito fundamental. O contrato do plano de saúde não pode impedir o nascimento de uma família."

Lei 9.656/98 - Art. 35-C

A lei determina a obrigatoriedade da cobertura do atendimento nos casos de planejamento familiar. O Poder Judiciário (especialmente em SP e Tribunais Federais) tem jurisprudência favorável ao considerar abusiva a exclusão da FIV, pois esvazia o objeto do contrato: garantir a saúde.

Perguntas Frequentes

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